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9 de dezembro de 2024 - 17:33h

A Folha Agrícola

Prevenção e mitigação da influenza aviária para o setor aviário foi tema de curso realizado na Safeeds

Empresa líder de aditivos para nutrição animal busca contribuir para a preparação e segurança da cadeia avícola brasileira em caso de ocorrência da doença.

Nos dias 4 e 5 de março a Safeeds sediou e apoiou na sede em Cascavel, região oeste do Paraná, um curso exclusivo sobre prevenção e mitigação da Influenza Aviária para técnicos e veterinários do setor aviário das regiões sul, sudeste e nordeste do Brasil.

O evento contou com a participação de dezenas de especialistas do setor que abordaram temas como notificação e atendimento ao serviço veterinário oficial, preparação da empresa, equipamentos de proteção, plano de contingência e vigilância. O médico veterinário especialista em defesa sanitária animal e auditor fiscal federal agropecuário do MAPA, Bruno Rebelo Pessamilio, trouxe uma leitura sobre o que é a Influenza Aviária, como está o cenário mundial e como o setor deve se preparar, além do conteúdo compartilhado, promoveu a dinâmica de como proceder em caso de suspeita e confirmação da doença. Os participantes t iveram inclusive a oportunidade de participar de uma mesa redonda, o que permitiu a troca de experiências e conhecimentos, contribuindo para a disseminação de conhecimentos caso ocorra focos.

O curso foi uma imersão no assunto influenza aviária, abordando todos os aspectos, desde o vírus, os impactos, até o que pode acontecer nas granjas e com os produtos, bem como a preparação necessária para evitar a entrada da doença no país e como sanar o problema caso ocorra.

Segundo a médica veterinária, Dione Carina Francisco, organizadora do curso, a linguagem utilizada foi 100% técnica para que os participantes pudessem repassar as informações aos produtores sobre os cuidados necessários. "Quando se tem técnicos bem qualificados, temos também a possibilidade de falar com mais segurança para a população", destacou. Ela ressaltou ainda que o vírus da influenza aviária não é transmitido pelos alimentos, mas pode gerar medo nos consumidores, o que pode resultar em queda no consumo de produtos avícolas. "É importante que tenhamos toda a cadeia bem alinhada para conseguirmos passar essa segurança para os consumidores", afirmou.

Para o presidente da Safeeds, Ricardo Castilho, essa é uma doença que o Brasil ainda não enfrentou e um dos maiores insumos que temos é o conhecimento. "Conhecer essa doença, saber como pensa o Ministério da Agricultura e como pensam os principais técnicos que são os atores do setor avícola é uma ferramenta poderosa para sabermos como agir no caso de uma ocorrência", afirmou.

O diretor administrativo da Safeeds, Paulo Guerra, complementou dizendo que os diretores e colaboradores da empresa participaram do evento, fortalecendo a responsabilidade da empresa na prevenção e mitigação da influenza aviária. "A Safeeds está extremamente preocupada e engajada em atuar preventivamente e, no caso da doença entrar no Brasil, a empresa pode contribuir com informação e treinamento, e com algumas estratégias", disse Guerra.

Dione ressaltou também que a influenza aviária, se entrar no Brasil, não será problema de uma empresa, mas do país como um todo. Caso isso ocorra, todos sofrerão prejuízos e o Brasil deixará de ser livre, o que impactará na exportação e na economia. "Não é um momento para concorrência, mas sim de união", concluiu.

A Safeeds reforça sua preocupação em contribuir para a preparação e segurança da cadeia avícola brasileira, atuando preventivamente para evitar a entrada da influenza aviária no país e agindo de forma rápida e eficiente caso a doença seja detectada.

Fonte: Assessoria Imprensa Safeeds

Informações do MAPA:

Mapa reforça status de vigilância para evitar entrada da Influenza Aviária, diz ministro

Brasil continua livre da doença e tem laboratório referência para a detecção da Influenza Aviária na América Latina

Diante da recente confirmação de casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – vírus H5N1) em aves silvestres na Argentina e no Uruguai, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou que o Brasil continua livre da doença, mas está aumentando o status de vigilância.  

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres. 

“Estamos tomando providências preventivas, reforçando nosso sistema de vigilância nas fronteiras, mas garantindo que, no momento, o Brasil continua com status livre da gripe aviária”, disse Fávaro em entrevista à imprensa, ressaltando que a doença não é transmitida pela carne de aves e nem pelo consumo de ovos.

O Mapa também já tem um plano de contingência elaborado para desenvolver ações no caso da entrada da doença no país. “Se por acaso entrar a doença no país, o serviço veterinário oficial dos estados já entra com ações de bloqueio da área e outras ações previstas dentro do plano são executadas em um raio de 10 quilômetros da detecção. É uma série de ações que vão sendo desencadeadas à medida da necessidade”, explica a coordenadora de Assuntos Estratégicos do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Anderlise Borsoi.

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