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9 de dezembro de 2024 - 16:52h

A Folha Agrícola

Qualidade e tecnologia no campo: propriedades já realizam o manejo integrado de pragas (MIP) baseado em dados

Selo de qualidade em boas práticas manejo de pragas, uso de controle biológico será lançado na 28ª HORTITEC

Software desenvolvido pela PariPassu favorece a segurança do alimento e manejo de pragas por meio de indicadores quantitativos de pragas, consumo de água, manejos e uso de defensivos agrícolas

A Hortitec, considerado o maior evento hortifrutícola da América Latina, a Hortitec deve movimentar R$ 400 milhões em negócios até sexta-feira (23) e no período pós-evento, volume que representa 35% acima do alcançado em 2022. O evento reúne produtores, profissionais do setor e representantes institucionais de toda a cadeia produtiva. Dentre os temas abordados na feira técnica, estão as novas tecnologias e boas práticas para a cadeia do agronegócio. De olho nos cuidados com a segurança do alimento e uso racional de defensivos químicos, a PariPassu, em parceria com a Promip, desenvolveu uma metodologia utilizando o CLICQ PariPassu para o controle eficiente do manejo integrado de pragas (MIP). A ferramenta alinha método e tecnologia para o monitoramento de pragas e planejamento do uso de defensivos, a fim de promover boas práticas no campo que não afetem a saúde do agricultor, são ambientalmente sustentáveis e promovem a segurança do alimento.

“Esse check-list, disponibilizado dentro da ferramenta CLICQ, foi desenvolvido especialmente para o manejo de pragas. O software agrega mais precisão no campo, reduzindo e, até mesmo, evitando o uso de defensivos químicos. A coleta de dados inclui o monitoramento do desenvolvimento populacional de insetos-pragas; resposta à utilização de defensivos; quantidade de aplicações realizadas; bem como o volume de água utilizado. O controle desses dados bem como benefícios, além da segurança do alimento, a economia de recursos e a otimização de atividades”, relata o engenheiro agrônomo Pietro Schenardi.

O especialista aponta que o controle por área garante maior precisão e assertividade no uso de insumos, reduzindo o consumo de água e geração de resíduos. “Por meio dos dados, o produtor e as equipes de campo realizam irrigação e uso de defensivos somente quando realmente é necessário. Na área teste, em três semanas apuramos uma economia de 100 mil litros de água, isso porque a irrigação somente era realizada quando a plantação necessitava”, comenta. 

Mudança de paradigmas no campo

Conforme definição da Croplife, os defensivos biológicos são diferentes dos defensivos químicos, pois ao invés de apresentarem moléculas sintéticas em seus produtos, os biológicos são desenvolvidos a partir de organismos ou substâncias naturais, considerados ativos biológicos. A grande vantagem desses produtos é que os ativos biológicos, em sua maioria, são de baixa toxicidade, beneficiando o meio ambiente, produtores e consumidores.

"É uma tecnologia relativamente nova e que traz mudanças de paradigma no campo. A operação com defensivos biológicos ainda é um desafio, algumas vezes por falta de conhecimento do produtor e outras por questões de compatibilidade entre os insumos no preparo da calda. Para alcançar os níveis de segurança do alimento respeitando carência na colheita, o produtor vai precisar combinar a aplicação dos insumos biológicos com os insumos químicos Utilizando esta integração de ferramentas, no médio espaço de tempo, o produtor vê o retorno do MIP, com uma economia que é obtida pela eficiência da coleta de dados e tomada de decisão de intervenção. Com os processos bem consolidados e monitorados, a decisão de aplicação é realizada no momento correto com os insumos corretos, sendo o grande ganho da operação proposta nesse projeto. Temos exemplos de plantações onde houve a redução da necessidade de aplicação de defensivos, resultando em economia financeira para o produtor”, explica Heidy Milan, engenheira de alimentos e especialista de Campo e Certificações da PariPassu.

Atenta ao movimento pela adoção de boas práticas para produção segura de alimentos, a PariPassu, em parceria com a Promip, se prepara para o lançamento do Selo MIP EXPERIENCE na 28ª HORTITEC – Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas, que acontece de 21 a 23 de junho, em Holambra (SP). A certificação visa reconhecer o produtor rural na adoção de boas práticas agrícolas, na etapa primária da cadeia produtiva, com o propósito de promover a produção de alimentos seguros e de qualidade, práticas sustentáveis para o meio ambiente e a qualidade de vida da população rural.

“Submetemos ao Ministério da Agricultura (MAPA) a proposta do MIP EXPERIENCE como selo de qualidade de boas práticas agrícolas na produção de alimentos, como uma das primeiras certificações alicerçadas no manejo integrado de pragas, uso de controle biológico e diminuição da emissão de gases do efeito estufa”, comenta Heidy.

Sobre a PariPassu 

Empresa com 18 anos de experiência fornecendo soluções de tecnologia e agregando valor à cadeia agroalimentar no Brasil, a PariPassu é líder em rastreabilidade no mercado no país. Desde o produtor até o consumidor final, as soluções da PariPassu contribuem para trazer segurança, evitar desperdícios e otimizar a comunicação entre os diferentes fornecedores e compradores. A tecnologia desenvolvida pela PariPassu atende às legislações brasileiras para a rastreabilidade e fornece dados e informações para a gestão da qualidade, recall e indicadores de desempenho, potencializando os resultados de toda a cadeia de suprimentos. 

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