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25 de dezembro de 2024 - 3:05h

A Folha Agrícola

Campeões de produtividade no milho inverno 2023 são revelados

Fórum Getap Inverno apresentou os ganhadores da 5ª edição do concurso que reconheceu os produtores que tiveram alta performance no cultivo do cereal nas categorias irrigado e sequeiro. No total foram 210 inscritos oriundos de nove estados brasileiros

Foram revelados na manhã desta terça-feira (28), em Indaiatuba/SP, os vencedores da 5ª edição do Concurso de Produtividade no Milho, realizado durante o Fórum Getap Inverno 2023. Essa edição contou com 210 inscritos dos quais 129 foram auditados e concorreram em duas categorias: cultivo irrigado e sequeiro. No total, agricultores de nove estados participaram (MA, BA, MT, MS, GO, MG, SP, PR, SC) que juntos representam quase 90% da área plantada de milho inverno no Brasil.

Na categoria milho sequeiro, o primeiro colocado foi Adalberto Ceretta, de Campos de Júlio/MT que atingiu a expressiva marca de 237,6 sc/ha com o híbrido Agroceres (uma das marcas da Bayer). A segunda colocação ficou com Loacir Tecchio de Tapurah/MT, que colheu 236,7 sc/ha, produtor inscrito pela ICL. Já a produtora Maria Fries, de Portelândia/GO, também inscrita pela ICL, chegou à terceira colocação com a produção de 231,3 sc/ha.

Na categoria milho irrigado o grande destaque foi o agricultor João Cornélio Michels, de Buritis/MG, que alcançou o tricampeonato com a colheita de 214,6 sc/ha. Ele, que desde 2021 é o produtor vencedor na categoria, utilizou o híbrido Agroceres. O segundo colocado foi Mitsuru Okubo, de Araguari/MG com a marca de 207,0 sc/ha, inscrito pela Protec. Finaliza o pódio, Decio Lopes de Presidente Olegário/MG que atingiu a terceira colocação, produzindo 184,1 sc/ha também inscrito pela Protec.

Mais premiados

O concurso reconheceu ainda agricultores que tiveram alta performance e se destacaram em suas respectivas regiões. Em Mato Grosso do Sul, Guenter Duch, do município de Chapadão do Sul, despontou com 220,9 sc/ha, com o híbrido Agroeste (uma das marcas da Bayer). Na Bahia foi a vez de Diego Santana, de Paripiranga, que colheu 208,4 sc/ha, (Mais Milho). No Paraná, o destaque veio da pequena cidade de Quarto Centenário, com o agricultor Mauro Carlucci, que produziu 186,8 sc/ha (Agroceres).

No Maranhão, a Sierentz Agro Brasil LTDA, de Balsas atingiu a marca de 186,1 sc/ha (Ihara). Em São Paulo, Leomir Baldissera, de Capão Bonito produziu 177,1 sc/ha (ICL), enquanto o produtor Guilherme Guimarães, de Ituporanga, foi o destaque de Santa Catarina colhendo 166,9 sc/ha (Agroceres).

Auditoria

Todas as áreas dos produtores inscritos foram auditadas pela equipe técnica do Grupo Somar, que tem ampla experiência neste mercado. Alguns indicadores chave de produção foram analisados durante a auditoria, entre eles: produtividade e população obtida, número e peso de grãos por espiga. Para finalizar o processo, os participantes recebem um relatório técnico completo, produzido pela equipe do Getap (Grupo Tático de Aumento de Produtividade), podendo comparar o seu desempenho com as médias dos demais produtores participantes.

O Getap é uma iniciativa que busca reunir especialistas do agronegócio para discutir temas relevantes e disseminar conhecimento e boas práticas no manejo da cultura do milho, com o objetivo de aumentar a produtividade e, consequentemente, a produção da cultura no Brasil. Para isso, é promovido o concurso, onde a indústria e a cadeia do agronegócio se reúnem para premiar produtores com os mais altos níveis de produtividade, alinhando isso à rentabilidade, tecnologia e sustentabilidade.

De acordo com Anderson Galvão, curador do Getap, os resultados desta 5ª edição do Concurso de Produtividade no Milho mostram o bom trabalho feito no campo pelos agricultores. “Gradativamente o projeto começa a dar evidência da importância da necessidade do crescimento e da melhoria da produtividade do milho no Brasil. Embora produtores de alta performance, como esses auditados pelo Getap, dão o caminho, ainda entendemos que há espaço para que as tecnologias agrícolas e as práticas agronômicas se tornem cada vez mais comuns nas diferentes regiões de produção no Brasil”, finaliza.

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