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10 de dezembro de 2024 - 8:07h

A Folha Agrícola

Sistema produtivo criado pela RiceTec atinge alto potencial produtivo nas lavouras brasileiras

Tecnologia desenvolvida pela multinacional americana apresenta tolerância a herbicidas do grupo químico das Imidazolinonas

Diante de uma demanda mundial crescente e uma cadeia produtiva com a necessidade de ser cada vez mais sustentável, tanto produtores de arroz quanto os desenvolvedores de tecnologias passam a ter mais responsabilidade com a qualidade e produtividade do grão, considerado o principal alimento da dieta mundial.  

Por isso, técnicas agrícolas utilizadas pelos agricultores na produção de arroz como o preparo adequado do solo, o uso de sementes de qualidade, o controle de pragas e doenças, a irrigação, o manejo integrado de plantas daninhas e a rotação de culturas, são fundamentais para garantir uma produção eficiente e sustentável de arroz.

Nesse sentido, o planejamento antecipado e a escolha de sementes com alta qualidade genética têm importância fundamental no resultado e performance da lavoura. Para auxiliar nesse processo decisivo, a RiceTec – referência mundial em híbridos de arroz e melhoramento genético – mirou no mercado de desenvolvimento de tecnologias com tolerância a herbicidas em arroz e criou o sistema produtivo FullPage. A tecnologia marca uma nova geração de sementes com tolerância a herbicidas do grupo químico das Imidazolinonas (IMI) para semente de arroz.

Desenvolvida para oferecer maior segurança financeira e alimentar, a tecnologia FullPage vem sendo utilizada nas lavouras brasileiras nas últimas três safras do grão. Entre os destaques desse sistema produtivo está a cultivar XP117 FullPage, que apresenta como principais características o alto potencial produtivo, ciclo médio/longo entre 125 a 130 dias, qualidade industrial, tolerância ao acamamento e eficiente resposta a adubação.

Os híbridos FullPage mostram uma melhora acentuada na tolerância aos herbicidas IMI,  melhorando a resposta da cultura durante condições adversas de desenvolvimento (luminosidade e temperaturas baixas), garantindo a expressão de seu potencial genético. Esta característica confere ao produtor o benefício de uma maior flexibilização da aplicação dos herbicidas bem como do início da irrigação da lavoura.

A cultivar XP117 é fruto de um longo trabalho de pesquisa e melhoramento genético, que começou em 2007, com o engenheiro agrônomo e doutor em melhoramento genético Clauber Mateus Priebe Bervald, que há quase duas décadas atua como melhorista de linhagens restauradoras da RiceTec. Aos 42 anos, filho e neto de produtores rurais que se dedicam ao cultivo de arroz e trigo, Clauber é apaixonado pelo que faz. “Fui duas vezes para a Índia e percebi que 2/3 da população tinha como cultura básica alimentar o arroz. Percebi que o que eu fazia ajudava a alimentar o mundo. Não existe melhor propósito numa profissão como este”, enfatiza Clauber.

A criação de uma nova variedade demanda um período longo de pesquisas, em média 12 a 15 anos, desde o processo inicial de cruzamento até a identificação do tipo de arroz que atende as necessidades dos diferentes segmentos da cadeia produtiva.

O XP117 foi o primeiro de uma nova geração de híbridos desenvolvidos pela equipe de pesquisa da RiceTec, com ênfase na heterose produtiva do híbrido. “Nossa missão era criar uma nova cultivar que tivesse qualidade industrial, tolerância ao acamamento, mas acima de tudo potencial produtivo, e isso os números de produtividade alcançados no campo com essa cultivar provam que o objetivo foi atingido”, explica o melhorista de linhagens da RiceTec.

A performance do híbrido nas lavouras brasileiras, sobretudo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina vem superando as expectativas, como destaca Jorge Iglesias, diretor da Granja 4 irmãos. “O híbrido XP117FP mostrou excelente produtividade, mais precoce que os materiais mais  utilizados e com boa qualidade de grãos”. Localizada em Rio Grande (RS), a propriedade conta com mais de 60 anos dedicados ao cultivo da orizicultura, sendo uma das primeiras a testar a nova tecnologia. “Na safra passada, testamos o XP117 em uma área e já identificamos um resultado diferenciado no talhão utilizado. A qualidade foi muito boa, um grão sem barriga branca, sem gesso, baixo índice de defeitos e boa cocção. E tudo isso foi confirmado na safra 2023/24”, completa Iglesias.

Com sede em Houston, Texas (EUA), a RiceTec Inc. impulsiona a sustentabilidade da produção de alimentos por meio da tecnologia de sementes de arroz. No Brasil, a empresa está presente há mais de duas décadas com centro de pesquisa e desenvolvimento em Santa Maria e Capão de Leão (RS), respectivamente.

“A nossa missão é promover a sustentabilidade na produção de alimentos por meio de tecnologias presentes na semente do arroz. Neste sentido, a maior produtividade permite obter uma maior quantidade de arroz na mesma área e com a mesma quantidade de insumos, contribuindo desta forma com a ecoeficiência da cultura”, salienta José Plaza, diretor de operações da RiceTec para o Mercosul.

Mais informações sobre a RiceTec Sementes

www.ricetec-sa.com

www.facebook.com/ricetecsementes

@ricetecsementes

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