Segundo especialistas, um solo equilibrado garante maior rendimento e qualidade de pastagem e silagem, potencializando a produtividade da carne e leite
A qualidade nutricional da alimentação dos animais é um dos fatores primordiais, para que o rebanho cresça saudável e gere rendimento esperado pelos produtores. Uma dieta adequada para bovinos consiste, sobretudo, na concentração de energia, proteína e complementos diários de macro e microminerais.
Mas obter a pastagem ou a silagem ideal, não é uma missão fácil para quem trabalha com gado. É preciso voltar à raiz do problema. E tudo começa com uma manutenção constante e fertilidade do solo. As sementes forrageiras requerem os mesmos cuidados que os utilizados em lavouras, como café, soja e milho. Uma das primeiras etapas é a análise química para identificar as necessidades do solo. “É como se fosse um exame de sangue, que realizamos quando o médico quer identificar quais os nutrientes que podem estar faltando no organismo do paciente. Com o solo é a mesma coisa. Ele é um organismo vivo, que algumas vezes pode apresentar falta de nutrientes”, explica o especialista em solo e gerente de marketing da Maxisolo, Caio Kolling.
O especialista lembra ainda que dentro da nutrição, a atenção destinada à mineralização do rebanho deve ser redobrada. Cada mineral como cálcio, fósforo, magnésio, enxofre, potássio e sódio desempenham funções essenciais. “O pecuarista que busca uma boa produção em sua atividade, tem que estar consciente que a análise e correção do solo são ferramentas fundamentais neste manejo, pois a avaliação visual do terreno não é suficiente para determinar problemas relacionados à nutrição das plantas”, destaca Kolling. E completa: “O pecuarista precisa saber se seu solo está com os níveis de cálcio e magnésio adequados, através da calagem. E se está fazendo as reposições adequadas, principalmente dos macronutrientes nitrogênio, fósforo, potássio e enxofre, tudo isso amparado por análise de solo”.
No município gaúcho de Estrela (RS), o produtor Jorge Schwingel, vinha encontrando dificuldades no cultivo do tifton. Após uma análise de solo, identificou a presença de alumínio tóxico em profundidade e a necessidade de reposição de enxofre, como conta Kolling. “Após essa análise química do solo, recomendamos as doses corretas de SulfaCal, um fertilizante mineral à base de cálcio e enxofre, que são excelentes fontes de nutrientes para as pastagens, e ainda intensificam a produtividade da carne e leite, melhorando os atributos químicos, físicos e biológicos do solo”.
Na propriedade de Jorge Schwingel foram aplicados 300 kg de SulfaCal a lanço, e os resultados impressionaram o produtor. “No padrão da propriedade, a produção era de cerca de 55,1 toneladas por hectare de massa fresca. Com a aplicação do fertilizante mineral, a produção saltou para 62,8 toneladas/ha de massa fresca”, ressalta Kolling.
Nas pastagens, os macronutrientes presentes no fertilizante mineral SulfaCal promovem o aumento da oferta de massas fresca e seca para a nutrição animal, além de forrageiras com maior potencial de rebrote e plantas mais palatáveis. “Ao final dos ciclos, a consequência é um solo mais protegido e animais bem nutridos que, no final da cadeia produtiva, resultarão na oferta de carne e leite com qualidade superior”, pontua Kolling.
Desenvolvido e fabricado pela MaxiSolo, empresa de Santa Catarina, o SulfaCal é 150 vezes mais solúvel que o calcário e compatível com as demais formas de fertilizantes. Devido a elevada concentração de cálcio e enxofre solúveis, o SulfaCal atua também como condicionador de solos.
“Quando se coloca esse produto misturado ao adubo, na linha de plantio, o resultado é um respaldo grande de produtividade. O solo com SulfaCal se reflete em desenvolvimento e enraizamento da planta, o que permite que ela se alimente melhor, alcançando níveis mais profundos em busca de nutrientes e água. E tudo isso passa pela planta, depois a pastagem e silagem, até chegar aos animais”, finaliza Kolling.