Desenvolvido pela catarinense MaxiSolo, SulfaBor possui um blend de nutrientes, onde além do boro, conta ainda com cálcio e enxofre
A importância de alguns nutrientes no desenvolvimento das plantas e no resultado da lavoura, nem sempre recebem a devida relevância no dia a dia do campo. Entre eles está o boro, um micronutriente que desempenha papel crucial na obtenção de altas produtividades e qualidade tanto para culturas de grão como para hortifrutis especialmente quando a cultura tem boa resposta a este nutriente.
“A deficiência de boro resulta em queda na produtividade em consequência da menor produção de flores, de pólen e viabilidade do pólen, visto que o alto requerimento de boro garante a fecundação e a germinação do grão de pólen. Mas as culturas variam muito na sua necessidade ou capacidade de responder ao boro aplicado”, explica o engenheiro agrônomo e especialista em solos, Caio Kolling.
De acordo com Kolling, algumas hortaliças são altamente e medianamente responsivas ao boro, tais como: beterraba, cenoura, couve-flor, repolho, couve-manteiga, nabo, rabanete, alface, rúcula e, especialmente, o brócolis.
“Temos um case de um produtor de brócolis do Rio Grande do Sul, no município de Machadinho, onde no padrão do produtor na categoria 68, o valor pago era de R$2,55/kg. Com aplicações de boro (cerca de 460kg/ha), a produção saltou para a categoria 72 e passou ao valor de R$2,70 o kg, aumentando expressivamente sua rentabilidade”, ressalta Kolling, que também é gerente de marketing da MaxiSolo, empresa referência em fertilizantes minerais granulados.
Os especialistas lembram que apesar do boro estar disponível no solo, vale ressaltar que este é o mais móvel dos micronutrientes, podendo ser lixiviado, principalmente daqueles de textura leve, por não se acumulado de forma expressiva. Necessitando assim de aplicações frequentes.
“Esse fertilizante mineral vem mostrando resultados tão expressivos no campo. Com o SulfaBor, o produtor contará com duas velocidades de liberação do boro: uma rápida e outra gradual, tudo no mesmo granulo. Além disso, o fertilizante possui um blend de nutrientes, onde além do boro conta ainda com o cálcio e o enxofre” prontamente disponíveis, ressalta engenheiro agrônomo e desenvolvedor técnico da MaxiSolo, Felipe Kumpfer.
O agrônomo completa: “Boro e Cálcio tem um papel fundamental para as plantas estão ligados no desenvolvimento e multiplicação celular, nos brócolis tem-se uma alta resposta a estes nutrientes, em caso de deficiência, a flor fica com um vazio (Ar) no talo da flor, implicando no menor rendimento. Com boro e cálcio, esse vazio é preenchido, por exemplo, com 10 brócolis, o peso é maior nas plantas com SulfaBor, porque não tem esse espaço com ar, resultando em maior rendimento”, o valor a receber da indústria está diretamente ligado ao rendimento de cada talão.
Na região de Marilândia do Sul, conhecida com a capital da cenoura no estado do Paraná, o SulfaBor vem sendo utilizado não só na cenoura - que é o carro chefe no município -, mas também nas culturas do repolho e tomate, muito cultivados na região.
No caso da cenoura, a deficiência de boro pode causar desbotamento superficial, com áreas acinzentadas. As folhas podem ficar vermelhas ou amareladas, e as raízes podem se dividir e ficar frágeis. “Fazendo uso de SulfaBor, foi observado além de um maior enraizamento, uma maior sanidade, raízes mais lisas e maior uniformidade das cenouras na colheita, prevenindo também de rachaduras”, explica Isabelle Vilarino de Lara, engenheira agrônoma e desenvolvedora técnica de mercado da MaxiSolo, empresa catarinense que desenvolveu a tecnologia.
Ainda sobre as soluções que compõem o portfólio da MaxiSolo, outro produto que trouxe grandes benefícios para o cultivo da cenoura é o SKBMaxi. Em Ibiaçá, no Rio Grande do Sul, o padrão de uma fazenda era 1.800 caixas de cenoura por hectare. Com a aplicação de SKBmaxi, 400kg/ha a lanço 60 dias após o plantio, a produção saltou para 2.120 caixas, ou seja, um aumento de 320 caixas/ha, devido aos nutrientes prontamente disponíveis aderidos na tecnologia.
Já no caso do repolho, por ser uma cultura exigente em cálcio e boro para o desenvolvimento de folhas saudáveis, o SulfaBor proporciona uma nutrição balanceada, garantindo maior sanidade. “Em áreas utilizadas SulfaBor é notório um melhor desenvolvimento das folhas e observamos um prevenção de necrose nas folhas. Isso porque o cálcio aumenta a resistência dos tecidos foliares, e o boro auxilia no desenvolvimento adequado das células, resultando em repolhos mais firmes e de melhor qualidade comercial”, acrescenta a agrônoma.
No caso do tomate, o boro é essencial no pegamento de flor e frutos, pois está ligado diretamente à formação do tubo polínico. Além de seu papel específico, o boro interage diretamente com outros nutrientes, como nitrogênio, potássio e cálcio. Com deficiência de boro, a planta pode reduzir a absorção desses nutrientes, impactando negativamente o crescimento vegetativo e a qualidade dos frutos.
“Nas estufas de tomate onde foi utilizado o SulfaBor, observamos uma planta mais resistente a estresse e os frutos com maior sanidade e uniformidade”, destaca Isabelle. A tecnologia auxilia também na prevenção de podridão apical, conhecida também como fundo preto no tomate, porque além de boro, o cálcio age fortalecendo a parede celular. Além disso o boro de liberação lenta vai auxiliar a sustentar o fornecimento desse micronutriente ao longo de todo o ciclo desenvolvimento da cultura.