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13 de dezembro de 2024 - 17:51h

A Folha Agrícola

Nova tecnologia sustentável promete revolucionar o cultivo de algodão

Solução potencializa a rentabilidade e fortalece o cultivo da fibra ao otimizar processos fisiológicos do algodoeiro

A cultura do algodão está vivendo uma revolução tecnológica que beneficia diretamente a rentabilidade dos produtores. Com a área plantada prevista para crescer 7,4% na safra 2024/2025, alcançando 2,14 milhões de hectares, o setor mostra cada vez mais força no país. A produção está estimada em quase 4 milhões de toneladas, um salto de 8%, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa).

Essa verdadeira onda de modernização e crescimento é resultado de investimentos em pesquisa para o desenvolvimento de produtos que ampliam a performance das plantas, além de fortalecê-las como um todo. Uma dessas novidades destinadas à cultura do algodão é o KrillBloom, solução recém-lançada pela empresa brasiliense Krilltech, que utiliza uma tecnologia exclusiva e patenteada capaz de sinalizar os processos fisiológicos primários e secundários do algodoeiro.

Desenvolvida a partir de uma mistura de Carbon-dots (Quantum dot de Carbono) complementares, o novo produto nasceu de pesquisas dentro da Universidade de Brasília (UnB) em parceria com a Embrapa. “Somos a primeira empresa a desenvolver produtos sustentáveis que estimulam os processos fisiológicos da planta e não impactam o meio ambiente”, afirma Marcelo Rodrigues, sócio fundador da Krilltech.

Em sua composição, o KrillBloom conta com o Carbon Dot 1, que sinaliza os processos fisiológicos primários da planta, ampliando a eficiência da fotossíntese e, consequentemente, a produção de energia. Há também o Carbon Dot 3, que sinaliza os processos fisiológicos secundários, aumentando a absorção de nitrogênio, estimulando o desenvolvimento e a produção de flores. Outro benefício é a maior produção de enzimas antioxidantes, o que reduz o estresse térmico e deixa o algodoeiro mais saudável.

Tudo isso gera maior desenvolvimento das chamadas estruturas reprodutivas (flores, maçãs e capulhos), o que melhora a produção e, consequentemente, o rendimento do produtor de algodão. Em algumas propriedades onde o KrillBloom foi aplicado, a produtividade cresceu cerca de 35 arrobas por hectare, como atestado pela consultoria Círculo Verde Pesquisas Agronômicas.

Rodrigues explica que a cultura do algodão vive um grande momento no Brasil, mas é constante a demanda por lavouras mais produtivas e plantas saudáveis que produzam com qualidade. “Plantas são como atletas de alto rendimento, que precisam de estímulos naturais para alcançarem melhores resultados. A composição única do KrillBloom atua diretamente nisso, promovendo uma série de benefícios sustentáveis, garantindo mais segurança e retorno financeiro ao produtor”, pontua.

Sobre a Krilltech

Nascida como uma startup nos laboratórios da Universidade de Brasília (UnB), a Krilltech é hoje uma empresa direcionada para o agro, tendo como carro-chefe uma tecnologia exclusiva extraída de nanomateriais carbonáceos que melhoram a performance produtiva e nutricional das plantas.

A empresa, que integra o Grupo Casa Bugre, está focada agora no desenvolvimento de novas tecnologias e produtos bioativos e sustentáveis, inclusive por meio da plataforma AgriForLife, criada para difundir conhecimento, capacitação de talentos, técnicos e produtores, além de fomentar e incubar startups no seu Centro Integrado de Tecnologia e Inovação (CITI). Em 2024, também iniciou sua expansão internacional, atuando no continente Europeu.

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