Comentário de Ivo Pugnaloni
Ainda bem que não sou mais só eu dizendo isso. Agora até ambientalistas sérios e independentes reconhecem o óbvio.
Mais energias intermitentes, sem mais hidrelétricas para cobrir sua intermitência são apenas abridoras de mercado para termelétricas fosseis com seus combustíveis importados, caros e poluentes. Que no Brasil são dos companheiros Sarney, Suarez e Batistas.
O governo Lula precisa ouvir mais o que diz o seu próprio Ministro de Minas e Energia sobre isso.
Eles precisam parar de fingir que não estão vendo o inegável transportar energia intermitente a 3000 km de distância é uma renomada burrice! Pois paga-se o sistema por 24 horas e usa-se por 7 horas. A conta não vai fechar nunca!
Transição energética para eólicas e solares que precisam de termelétricas é uma Transação Peripatética, para pior e nada tem de “transição energética”.
As energias intermitentes precisam ser consumidas o mais próximo possível da usina! Os grandes consumidores devem estar ao lado das usinas para ficarem isentas de pagarem tarifas de transporte e até o ICMS se operarem na modalidade autoprodução.
O jornal canadense Financial Post publicou na semana passada um artigo do renomado cientista político, economista e estatístico dinamarquês Bjorn Lomborg, com o sugestivo título “A energia solar e a eólica são caras”, no qual contesta de forma categórica as expectativas otimistas colocadas nessas duas formas de geração de eletricidade supostamente limpa.
Lomborg é pesquisador visitante na Hoover Institution da Universidade de Stanford e tornou-se celebridade internacional com suas críticas bem fundamentadas ao catastrofismo ambiental e climático. Ideias essas expostas em livros como O Ambientalista Cético – revelando a real situação do mundo (2002), Falso alarme: como o pânico das alterações climáticas nos custa bilhões, atinge os mais pobres e não salva o planeta (2024) e outros, alguns deles publicados no Brasil.
Citando o exemplo do Canadá, ele afirma que o reduzido fornecimento de energia eólica custa mais de 1 bilhão de dólares canadenses (câmbio atual: C$ 1 = US$ 0,70) aos habitantes de Ontário, a província mais populosa e rica do país.
Segundo Lomborg: “Um estudo revisado por pares revelou que os custos econômicos do vento são pelo menos três vezes maiores que os seus benefícios. Somente os donos da energia eólica ganham dinheiro; os ‘perdedores são principalmente os consumidores de eletricidade, seguidos pelos governos’, conclui o estudo.”as colocadas nessas duas formas de geração de eletricidade supostamente limpa.
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