Apesar da energia solar ter sido um investimento pessoal para economizar na conta de luz, tanto em residências, como em empresas, uma proposta está rondando os bastidores do Ministério de Minas e Energia (MME), que prevê uma reforma no setor elétrico com cortes significativos que são cedidos para consumidores de energia eólica e solar, que custam R$ 10 bilhões aos consumidores do país por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
De acordo com o jornal O Globo, a intenção do governo é usar esse valor para bancar a ampliação do programa Tarifa Social de Energia, que serve para ajudar famílias de baixa renda e o plano é atingir até 60 milhões de pessoas com o benefício. Para movimentar essa proposta, o texto foi apresentado na última terça-feira (15/04) e deve ser encaminhado ao Congresso Nacional. No entanto, para viabilizar esse processo, será necessário retirar os descontos que atualmente são concedidos para consumidores de energia de fontes eólicas e solares.
A conta de luz com energia solar ficará mais cara?
Como justificativa, a pasta do MME afirma que os descontos custam R$ 10 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e o projeto não visa suspender os descontos de uma vez. A ideia é acabar com os descontos gradualmente, conforme os contratos firmados pelas geradoras se encerrarem com os consumidores.
Segundo cálculos do MME, a expectativa é de que o aumento na conta de luz seja de 1,43% para os demais consumidores. Apesar de ser uma medida arriscada, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou que todos do governo estão em consenso com essa proposta.
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