Seu Luís com a esposa Eliane, as duas filhas Eloisa da Silva Banfe de 24 anos e a Larissa da Silva Banfe de 16 anos que pretende começar faculdade de agronomia no ano que vem, ela tem a intenção de dar continuidade nos trabalhos do campo.
Francisco Beltrão (PR) – No coração da comunidade Secção São Miguel, em Francisco Beltrão PR, o agricultor Luis Francisco Banfe segue escrevendo uma história de persistência e amor pela terra, tradição herdada dos pais, Guerino e Ana Dominga Banfe, que migraram do Rio Grande do Sul e se estabeleceram no Sudoeste do Paraná em 1987. A família sempre teve na agricultura e no cuidado com os animais o sustento e a razão de viver.
Filho de um casal de agricultores que criaram dez filhos com muito trabalho braçal – lavrando a terra com junta de bois e enfrentando as incertezas do clima e do mercado – Luis trilhou o mesmo caminho. Embora tenha tentado duas vezes a vida em empresas comerciais na cidade, descobriu que seu lugar era no campo. “Já faz 16 anos que trabalho só com a agricultura e não pretendo sair daqui”, conta.
Hoje, ao lado da esposa, mantém o cultivo de grãos e a produção de leite. É do leite que vem o sustento da família, ainda que, muitas vezes, o resultado mal cubra os custos. “O pequeno agricultor trabalha porque gosta e é teimoso mesmo”, desabafa. Entre altos e baixos do clima e da economia, Luis segue firme em seu propósito de continuar produzindo e melhorar, pouco a pouco, a estrutura da propriedade.
Cresol como parceira de desenvolvimento
Há cerca de 12 a 13 anos, Luis se associou à Cresol Tradição, encontrando na cooperativa uma parceira estratégica para realizar sonhos e enfrentar desafios. Por meio de linhas de crédito como o Pronaf e outras modalidades, ele conseguiu renovar o maquinário e dar fôlego à produção.
Entre os principais investimentos feitos com apoio da Cresol estão um trator, uma plantadeira e, mais recentemente, um pulverizador. Antes disso, também financiou uma moto, uma carretinha, vacas leiteiras e custeio de lavouras de trigo, milho e soja em diferentes safras.
“Foi graças aos financiamentos que conquistamos muitas coisas. A vida só melhorou”, afirma Luis, que já planeja novos passos: ampliar o rebanho leiteiro e construir uma estrebaria maior, capaz de abrigar todas as vacas durante a ordenha.
Confiança e proximidade
Mais do que os recursos financeiros, Luis destaca o relacionamento construído ao longo dos anos com a cooperativa. “Banco é banco, eles fazem de tudo para ganhar dinheiro. A Cresol facilita as negociações e sempre nos ajuda a achar uma saída quando passamos por apertos na hora de pagar”, explica.
Com a certeza de que ainda há muito por conquistar, Luis segue confiante no futuro. Para ele, ser associado da Cresol significa ter apoio para continuar honrando o legado dos pais e garantindo que a agricultura familiar siga forte na comunidade Secção São Miguel.
