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30 de outubro de 2025 - 15:09h

A Folha Agrícola

Ramax-Group amplia capacidade para atender retomada de Israel por carne bovina brasileira

Após o período religioso das “Três Semanas”, no qual os abates são suspensos no Brasil, o país do Oriente Médio voltou, no último dia 28, a importar e deve alavancar as vendas da multinacional que projeta ter em novembro, o melhor resultado de sua história

Durante parte do verão israelense, o mercado de carne bovina passa por uma retração momentânea, reflexo direto de tradições religiosas observadas pela população local. Durante o período conhecido como “As Três Semanas” no calendário judaico, que ocorreu entre 13 de julho a 3 de agosto, os judeus evitam o consumo de carne. Devido a este período sagrado, os rabinos no Brasil (responsáveis por supervisionar os abates kosher, que exige protocolos rígidos de manejo) tiram férias em sinal de respeito.

Passado esse momento, no último dia 28 de outubro, foram retomados os embarques de carne ao país. Entre as empresas habilitadas e preparadas para atender esse importante e exigente mercado, destaca-se a Ramax-Group. “O mercado israelense apresenta características bastante particulares, com forte tradição religiosa. Somos certificados e estamos adaptados a essa modalidade”, diz Magno Alexandre Gaia, CEO da multinacional.

Confiante nessa demanda crescente a Ramax-Group, está inclusive ampliando sua capacidade de abate a partir da unidade frigorífica recém assumida em Paragominas, no Pará e espera neste mês de novembro próximo, atingir o melhor resultado de sua história. A meta é passar de 350 para 500 cabeças abatidas por dia para avançar nesse mercado. São pouquíssimas as empresas preparadas como nós para atender esse padrão de exigência e qualidade. Além disso, a companhia está possibilitando aos pecuaristas da região o acesso ao mercado estratégico, em crescimento.

Avanço estratégico e consolidado

A RAMAX-Group é uma multinacional brasileira, com forte atuação em mercados estratégicos nas Américas, na Ásia (especialmente na China), no Oriente Médio e África, com atuação verdadeiramente global. Criada em 2017, nasceu da união de profissionais experientes com o propósito de conectar produtores locais às demandas globais, oferecendo soluções completas em proteína animal.

Hoje, é reconhecida pela visão inovadora, pelo modelo de negócios reverso, iniciando pela exportação e avançando para a produção, e por sua capacidade de transformar pecuaristas brasileiros em players globais. Atualmente, a companhia conta com cinco unidades frigoríficas no País, localizadas nos estados de Mato Grosso, Pará, Goiás e São Paulo.

Com um plano de crescimento bem estruturado, a multinacional projeta atingir receitas de cerca de R$ 3 bilhões em 2025. Segundo a empresa, o foco é consolidar as operações atuais de forma sustentável. Além disso, a companhia quer ampliar sua presença internacional.