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30 de outubro de 2025 - 9:13h

A Folha Agrícola

Volumoso de qualidade exige cuidados da colheita da planta ao armazenamento

Forragem é determinante para o ganho de peso e produção de leite de bovinos

A silagem tem função importante na alimentação dos bovinos. Como volumoso essencial para a boa dieta, oferecida com a qualidade adequada ela colabora com o desempenho zootécnico do rebanho e o aumento da rentabilidade do negócio, seja na produção de leite ou na conversão alimentar e consequente ganho de peso do gado de corte.

“Quando a forragem é bem feita, o pecuarista tem em mãos um volumoso com elevada concentração de energia metabolizável, adequada fração proteica e fibra efetiva, além de estabilidade fermentativa – o que assegura melhor digestibilidade e conversão para os animais”, explica o zootecnista Kaio Souza Gomes, da Auster Nutrição Animal.

Ter silagem com qualidade envolve cuidados em diferentes fases, que vão da colheita ao armazenamento. Primeiro, a planta deve ser colhida no estágio correto. Depois, o material deve ser picado para que fique com comprimento entre 8 e 15 milímetros. Chegando ao armazenamento, o produtor deve respeitar a compactação e se atentar à fermentação e aos aditivos para inibir bactérias e reduzir perdas.

“É igualmente importante vedar o material corretamente e manejá-lo de maneira diária. Por fim, o monitoramento da forragem deve ser constante. Só assim o pecuarista a mantém com alto valor energético e garante que o bovino receberá um alimento de boa digestibilidade”, detalha o zootecnista.

Silagens que não recebem o necessário manejo podem sofrer alteração em sabor e cheiro e, nesse caso, parte será rejeitada pelos bovinos, já que forragens deterioradas tendem a apresentar odor desagradável, muitas vezes rançoso ou pútrido, acompanhado de sabor amargo ou excessivamente ácido – o que compromete a palatabilidade para o rebanho.

“Vale lembrar que a silagem pode sofrer com ações de fungos, bactérias butíricas e clostrídios que produzem metabólitos tóxicos capazes de provocar sérios distúrbios metabólicos, como redução da imunidade, aumento da suscetibilidade às infecções e até mesmo impacto na fertilidade dos bovinos”, conta Kaio.

Em termos econômicos, a fazenda sofre impactos severos com silagens de baixa qualidade, já que a perda de matéria seca em alimentos fora dos padrões fica entre 15 a 30%. Com isso, há redução do volume do alimento que poderá ser ofertado aos animais e da concentração de nutrientes, como energia e proteína. Com isso, o rebanho será mal nutrido e terá menor capacidade de converter o alimento em produção de leite e ganho de peso.

“Além de todo o processo de conservação, que é imprescindível para manter a qualidade da planta colhida no momento certo e transformada em forragem, o fazendeiro pode utilizar aditivos para reduzir distúrbios decorrentes de má conservação, como os adsorventes de micotoxinas e de levedura presentes em premixes minerais”, completa o especialista.

Empresa 100% brasileira, a Auster Nutrição Animal fornece ao mercado uma completa linha de premixes que impedem que toxinas presentes nas forragens sejam absorvidas pelos animais. Já as leveduras contribuem para a manutenção do consumo e fortalecem a imunidade do rebanho. Com seus premixes e demais soluções em nutrição, a Auster segue nutrindo a pecuária nacional e fomentando seu desenvolvimento e produtividade.