Os painéis solares transformam a luz do sol em eletricidade, permitindo economizar na conta de luz sem comprometer o uso diário de energia. Essa conversão acontece graças ao efeito fotovoltaico, possível por meio de materiais semicondutores.
Após o apagão que aconteceu no último mês, afetando diversas regiões da Europa, incluindo Portugal, partes da Espanha e áreas da França, os sistemas solares voltaram a ganhar destaque, de acordo com o portal espanhol 20 Minutos. Embora sejam vistos como uma alternativa confiável em caso de falhas elétricas, é preciso lembrar que muitos deles não funcionaram durante a interrupção, pois a maioria está conectada diretamente à rede pública.
Nessas instalações, é possível usar a energia solar dentro de casa, enviar o excedente para a rede elétrica
e consumir eletricidade da rede quando a produção solar for insuficiente. No entanto, em caso de interrupção no fornecimento, os inversores — que fazem parte desses sistemas — precisam desligar automaticamente ao detectar a queda de tensão. Isso é feito por segurança, para proteger os técnicos que atuam nos reparos da rede.
Por que os painéis solares não funcionaram durante o apagão?
Para continuarem funcionando durante uma queda de energia, os sistemas solares precisam de um inversor híbrido, capaz de operar de forma independente da rede. Além disso, é necessário contar com um banco de baterias que armazene a energia gerada ao longo do dia para uso posterior.
Vale lembrar que as baterias de lítio exigem inversores híbridos compatíveis com sistemas de desligamento automático, além de painéis de backup e uma estrutura elétrica própria que possibilite o gerenciamento autônomo da energia dentro da residência.
Sem essa configuração — ou seja, sem inversor híbrido e sem baterias — o sistema solar deixa de funcionar quando há queda na rede, pois não consegue fornecer energia de forma independente.
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