Bioestimulante e adjuvante chegam ao mercado para ajudar o pecuarista a melhorar a produtividade e qualidade do pasto
O mercado brasileiro de pastagens vive um momento decisivo. Com mais de 200 milhões de cabeças de bovinos e uma pecuária que avança rapidamente rumo à intensificação, o País amplia sua eficiência tanto no corte, quanto no leite. A evolução é sustentada por um manejo mais técnico, nutrição ajustada, uso crescente de tecnologias e maior profissionalização no campo.
Segundo o zootecnista Dr. Luis Gustavo Rossi, especialista agropecuário da Coopercitrus, o cenário atual abre espaço para saltos ainda maiores de produtividade. “A pecuária brasileira passa por um ciclo de modernização. No corte, a demanda externa firme incentiva investimentos em eficiência. No leite, vemos clara evolução das bacias produtivas, mas ainda com espaço enorme para crescer com tecnologia e gestão”, destaca.
Rossi reforça que o uso estratégico de tecnologias aplicadas às pastagens é um dos pilares centrais dessa transformação. “Pastagens bem manejadas são o coração da intensificação. Adubação, correção de solo, escolha adequada de espécies e manejo rotacionado transformam a produtividade por hectare”, afirma.
O especialista também aponta o papel crescente dos bioestimulantes nesse processo. “Os bioestimulantes oferecem respostas rápidas, corrigem deficiências pontuais e ajudam a planta a superar estresses. Quando aplicados nos momentos certos, potencializam o crescimento dos pastos e a qualidade da forragem”, explica.
É nesse contexto de oportunidades e necessidade de maior eficiência que a Agroallianz anuncia a chegada de sua Linha Pastagem, composta por duas tecnologias: o Verdejante, um bioestimulante para recuperação e aceleração do crescimento dos pastos, e o Taurino, um adjuvante desenvolvido exclusivamente para melhorar a eficácia de herbicidas e otimizar pulverizações em forrageiras.
De acordo com Renato Menezes, gerente técnico da companhia, a novidade atende a uma demanda crescente por soluções que ajudem o pecuarista a tratar o pasto com o mesmo rigor técnico dedicado às lavouras modernas. “A percepção de que o pasto deve ser manejado como lavoura pode levar a pecuária brasileira a um avanço significativo de produtividade e rentabilidade. É preciso suportar mais animais por unidade de área”, comenta.
Menezes explica que a Agroallianz estruturou a linha para entregar eficiência prática no campo. “Inicialmente, são duas novas tecnologias, mas, isso deve ser ampliado nos próximos anos”, confidencia.
Detalhes dos lançamentos
O primeiro lançamento, o Verdejante, é formulado com nitrogênio, boro, molibdênio e extrato de algas, e atua diretamente na fisiologia vegetal, promovendo maior área fotossintética; rebrota rápida após o pastejo; aumento da estrutura produtiva e elevação dos níveis proteicos da forragem.
“Este bioestimulante é um promotor de recuperação e rápido crescimento do pasto após o pastejo ou no início das chuvas, possibilitando retorno antecipado dos animais à área. Sua composição reúne nutrientes essenciais e agentes bioestimulantes que ampliam o desenvolvimento das plantas, proporcionando maior oferta de alimento por área, melhor taxa de lotação e maior qualidade nutricional”, destaca Menezes.
A solução é indicada tanto para a operação extensiva quanto para sistemas intensivos e rotacionados.
Já o adjuvante Taurino eleva eficiência de herbicidas em pastagens e foi desenvolvido para melhorar o desempenho das pulverizações em áreas com alta pressão de plantas daninhas. “Seu sistema aniônico reduz o pH da calda, diminui a formação de espuma e aprimora o padrão de gotas, garantindo maior eficácia dos ativos”, cita o gerente da Agroallianz.
Entre os benefícios deste novo produto pode-se destacar: melhor qualidade e estabilidade da calda; redutor de espumas, que evita perda de ativo e contaminação no preparo da calda; aplicações mais uniformes e eficientes com menor contaminação do meio ambiente por extravasamento de espuma no tanque de pulverização.
Demanda aquecida
Hoje a Coopercitrus, com sede em Bebedouro-SP, tem cerca de 15 mil cooperados com área de pastagem e em vários níveis de tecnologia. De acordo com o zootecnista Rossi, nos últimos anos foi possível perceber um avanço na adesão de novas tecnologias, principalmente em melhorias para o pasto. “Temos pecuaristas que estão reformando áreas degradadas, deixando elas produtivas e também os que avançam em nível de tecnologia, que utilizam fertilizantes sólidos, foliares, dividem mais os pastos e até realizam algumas aplicações com drone. E já temos outros que estão investindo em irrigação, por exemplo”, pontua.
Ele pontua ainda que há um cenário otimista para a bovinocultura de corte em 2026, e que isso anima o produtor/cooperado a investir mais. “O objetivo, é sempre produzir mais em uma menor área. Investir em pasto dá retorno, pois é o alimento mais barato para o gado. Por isso, os lançamentos da Agroallianz chegam para agregar, já que tem impacto direto na produtividade de pasto. Ou seja, vão complementar as correções e adubações sólidas que o pecuarista faz”, reflete o doutor.
Além disso, estes produtos podem auxiliar na recuperação do pasto, seja para acelerar no seu crescimento ou após ataque de alguma praga. “Na visão do pecuarista, com certeza são ferramentas essenciais para potencialização de ganhos para os animais”, finaliza Rossi.
