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26 de dezembro de 2024 - 9:51h

A Folha Agrícola

Associação busca aumentar mercado da carne de búfalos no Brasil

Apesar de estar consolidada no mercado dos laticínios, Ascribu tenta popularizar a carne bubalina

O búfalo já não é uma novidade no Brasil. Os queijos, principalmente, já estão no mercado e ao alcance das pessoas, porém, o mesmo ainda não aconteceu com a carne, apesar da grande evolução nos últimos anos. A análise é da presidente da Associação Gaúcha de Criadores de Búfalos – a Ascribu. Para Desireé Möller, o debate realizado nesta quinta-feira, 31 de agosto, juntamente com eventos de promoção da carne, fazem com que esta realidade esteja cada vez mais próxima. “Eu acho que quando a gente conversa com produtores não só do Rio Grande do Sul, mas  do Brasil inteiro, começamos a perceber onde estão as dificuldades e para onde  podemos caminhar juntos numa produção e divulgação melhores”, concluiu.

De acordo com a Ascribu, cada evento de promoção onde uma carcaça é assada e mais de mil pessoas degustam, mostra que a carne bubalina está cada vez mais inserida no mercado. Trabalhos científicos sobre búfalos também estão sendo incentivados para aumentar a visibilidade do setor. Desireé acredita que a principal intenção é melhorar o mercado da carne.  “Precisamos divulgar mais e conseguir colocar uma assessoria melhor aos pequenos produtores, seja na carne, seja no leite, porque quando todos crescem a gente tem um mercado mais consistente”, afirmou. 

A carne de búfalo tem 40% menos colesterol e 12 vezes menos gordura na comparação com a carne bovina. Inclusive é uma carne mais magra que a do frango, com 10% mais vitaminas e minerais. A palestra ocorreu no auditório da Federacite, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS), dentro da programação da 46ª Expointer. 

Durante o evento, a criadora e médica veterinária Desireé Möller foi reeleita para mais um mandato à frente da Ascribu. Em seu discurso, disse que uma das metas de sua nova gestão será divulgar cada vez mais a carne de búfalo. “O queijo já está estabelecido no mercado, mas a carne ainda não. Estamos progredindo, mas ainda faltam profissionais no mercado”, disse, ressaltando que há espaço para esse mercado crescer e mais criadores trabalharem com o búfalo. “O búfalo está na boca do povo. É saudável, saboroso e sustentável”, destacou.

Na oportunidade também foi entregue o Prêmio Sérgio Souza Fernandes. A distinção premia trabalhos de estudantes da Ufrgs com a temática da bubalinocultura. Foi premiado o trabalho de Júlia Bopp de Andrade com o tema: “Idade à puberdade de búfalas pré-púberes na região da Depressão Central do RS”.

Foto: Érico Fabres /AgroEffective

Texto: Érico Fabres/AgroEffective

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