Tecnologia desenvolvida por especialista brasileiro reduz o tempo de secagem, sem prejudicar a qualidade dos grãos
A Dryeration, empresa brasileira pioneira no desenvolvimento de inovações tecnológicas para secagem e conservação de grãos e sementes, retornou à Expointer, principal feira do agronegócio da América Latina, onde apresentou as tecnologias mais inovadoras do mercado, que podem ser determinantes para manter a produtividade e a qualidade dos grãos.
Otalício Pacheco da Cunha, fundador e diretor presidente da Dryeration, destaca a necessidade de manter a qualidade da produção no pós colheita. “Tão importante quanto a plantadeira, a pulverizadora e a colheitadeira, que tornam o trabalho no campo dez vezes mais rápido que em tempos passados, também é necessária uma secagem ágil e eficaz, que mantenha a qualidade do grão e ele possa ser armazenado com segurança”, enfatiza o diretor.
Especialista em sistema de secagem e conservação de grãos, com mais de 40 anos de expertise e dedicação à pesquisa, Cunha ressalta que a Expointer é uma oportunidade importante para novos contatos e também os esclarecimentos de dúvidas, especialmente sobre o temido excesso de umidade no grão e a importância do processo de secagem. “Todos os grãos sofrem com umidade, sem exceção. Um sistema de secagem que retira boa parte da umidade permite armazenar a colheita no silo por até 12 meses, livre de infestação de insetos e fungos. Quem não secou ou a secagem foi mal feita, em 30 dias terá um problema para resolver. É fundamental que o produtor pense nisso”, destaca Cunha.
Para ser considerado seco, os grãos devem ter entre 12 e 14% de umidade. Com a tecnologia Dryeration, no caso da soja e milho, por exemplo, é possível reduzir a umidade de 22% para 14%, em no máximo 1 hora. “Importante lembrar, que o período de colheita do milho, soja, trigo e demais cereais, acontece no período de maturação e a umidade é mais alta, a exemplo do milho a 25% b.u. Com um processo de secagem eficiente, se assegura a manutenção máxima da qualidade do amido e proteínas dos grãos, e sua conversão - seja proteína ou combustível - terá maior rendimento”, acrescenta Cunha.
Outro ponto de destaque é a versatilidade dos equipamentos, que atendem tanto as necessidades de grandes produções, como de pequenos volumes. “Nossa meta sempre foi desenvolver uma solução que resolvesse o problema do produtor, independentemente do tamanho do negócio, por isso, no nosso portfólio contamos com secadores com capacidade de secagem de 50 a 500 toneladas/hora”, ressalta Otalício.
A empresa, com sede no Distrito Industrial de Cachoeirinha (RS), foi criada há 43 anos e hoje é uma referência em secadores de grãos de alta performance. Os equipamentos, de fácil instalação e operação, são construídos em chapa de aço galvanizada e estampada, o que ajuda na redução do tempo de secagem e faz com que ela seja uniforme e preserve a qualidade original dos grãos. Os secadores possuem, também, um sistema de filtragem das películas geradas pelo processo, abafador de ruídos e um sistema de despoeiramento (DRY-SP), dinâmico e autolimpante, que reduz a emissão de particulados em mais de 90%. Além de permitir uma secagem uniforme, a tecnologia permite que o processo de secagem de grãos ganhe em agilidade, rentabilidade, e, até mesmo, nos cuidados com questões ambientais.
“Nossa tecnologia oferece, além da secagem rápida, uma eficiência térmica e energética, reduzindo em até 10 pontos percentuais de umidade por hora; eliminando a fumaça no produto e mantendo a qualidade do grão sem odores. A tecnologia de secagem não danifica o grão e não deixa cheiro de fumaça. Como a fornalha é de fogo indireto, o equipamento não deixa esse residual”, destaca Cunha. Na Expointer, a Dryeration ficou localizada na quadra QA3 LT8, rua G, no Parque de Máquinas.