Visita à Noruega e à Holanda destaca os avanços do TN Duroc, impulsionados por um investimento de mais de R$ 60 milhões
Entre os dias 22 e 29 de março, 32 profissionais da Topigs Norsvin participaram da “Viagem Tecnológica”, que levou o grupo para a Noruega e a Holanda, para uma oportunidade única de acesso aos bastidores do melhoramento genético do TN Duroc, macho terminador que está redefinindo os padrões da suinocultura brasileira. Mais do que uma visita técnica, a iniciativa proporcionou uma imersão aprofundada no futuro da genética suína.
A viagem reuniu a equipe técnica e comercial da empresa, além de distribuidores, com o objetivo de fortalecer o conhecimento técnico e a capacitação em vendas. “Queremos ser a empresa que entrega os melhores produtos, mas também os melhores serviços”, afirmou o diretor regional da Topigs Norsvin para a América Central e América do Sul, André Costa.
A jornada começou pela Noruega, berço de duas das principais linhas genéticas da empresa: Landrace e TN Duroc. No centro de pesquisas da Topigs Norsvin, os profissionais acompanharam de perto o rigoroso processo de seleção dos reprodutores, que faz da empresa uma referência global.
Uma das tecnologias que mais impressionou o grupo foi a tomografia computadorizada na avaliação de machos Duroc de elite. O exame permite uma análise precisa da qualidade muscular e da eficiência alimentar dos animais. Apenas 0,1% dos machos avaliados anualmente são selecionados para reprodução, passando por 12 exames diferentes antes da aprovação final.
Durante a imersão, os brasileiros cruzaram dados de desempenho e comprovaram na prática o mínimo lag genético entre os animais europeus e os já adaptados ao Brasil. Para o diretor de Negócios e Marketing da empresa, Adauto Canedo, essa experiência prática fortalece o conhecimento da equipe. “Como estamos em um país distante e trabalhamos com equipes amplas, a experiência proporcionada pela viagem foi fundamental para evitar que informações se perdessem ao longo da comunicação”, destacou Canedo.
Na estação de avaliação de machos, a equipe acompanhou de perto os Duroc em testes finais, momento em que Adauto Canedo ressaltou a importância do trabalho de seleção genética realizado ao longo dos anos. “Estes não são animais comuns – são a materialização de 15 anos de melhoramento genético intensivo,” afirmou. Segundo ele, esse aprimoramento contínuo garante um equilíbrio entre eficiência alimentar, rusticidade e qualidade de carne premium, tornando o TN Duroc um diferencial competitivo no mercado brasileiro.
Segundo Canedo, essa etapa foi planejada para consolidar o conhecimento do time sobre o TN Duroc e reforçar a estratégia comercial da empresa. “Para que nossos profissionais vendam com confiança e propriedade, eles precisam conhecer com profundidade aquilo que estão oferecendo. Ao apresentar todo o processo, desde a pesquisa até o desenvolvimento dos produtos, garantimos mais clareza e entendimento sobre a operação”, explicou.
Holanda: resultados e estratégias comerciais
Na segunda etapa da viagem, na Holanda, o grupo analisou os resultados do TN Duroc no mercado europeu. Segundo André Costa, a experiência confirmou o alinhamento da estratégia da empresa com as demandas da cadeia suinícola global. “Não temos dúvida de que, com todo esse investimento e capacitação, nossa equipe está preparada para auxiliar produtores e a indústria na obtenção dos melhores resultados com a genética Topigs Norsvin”, afirmou.
O executivo relembrou ainda que a empresa já possui um histórico consolidado no Brasil com a linha fêmea TN70, presente no mercado há cerca de 10 anos. Agora, o TN Duroc surge como um novo diferencial competitivo, combinando eficiência alimentar, robustez e qualidade de carne. “Esse é o casamento perfeito para a suinocultura brasileira, unindo o melhor dos dois mundos para garantir maior lucratividade e qualidade em toda a cadeia produtiva”, afirmou Costa.
Para Adauto Canedo, essa visão se fortaleceu durante a viagem, especialmente ao presenciar a aplicação da tomografia computadorizada no processo seletivo dos reprodutores. “A experiência permitiu que nossos profissionais acompanhassem como essas tecnologias são empregadas na análise individual de cada animal, garantindo que apenas os melhores sejam selecionados para reprodução”, destacou.
Investimentos para o futuro da genética suína
O uso do TN Duroc pelos produtores brasileiros tem o potencial de impulsionar as exportações para mercados exigentes, como Japão e Coreia do Sul. Para isso, a Topigs Norsvin tem realizado investimentos estratégicos para consolidar essa genética no Brasil.
“Estamos há mais de cinco anos desenvolvendo a linha TN Duroc no Brasil, com importação contínua de material genético da Noruega para formar um plantel de alto valor genético em nossas granjas núcleo”, destacou Costa. O investimento já ultrapassou R$ 60 milhões e continuará nos próximos anos para garantir que a genética brasileira permaneça alinhada à norueguesa.
Canedo reforçou que o investimento da empresa vai além da genética: trata-se de um compromisso com toda a cadeia produtiva. “Nosso objetivo é oferecer um pacote completo de soluções, que vá desde a tecnologia genética até o suporte técnico e estratégico aos produtores”, finalizou.
Sobre a Topigs Norsvin
A empresa de genética suína Topigs Norsvin é reconhecida por sua abordagem inovadora na implementação de novas tecnologias e pelo seu foco contínuo na produção de suínos com a melhor relação custo-benefício.
Com um programa de genética robusto para fortalecimento dos seus produtos, a Topigs Norsvin faz com que os seus clientes obtenham um valor agregado significativo em sua produção. O melhoramento genético da Topigs Norsvin baseia-se em dois pilares fundamentais: sustentabilidade e eficiência, que se traduzem em um programa de genética balanceado e com maior rentabilidade.
Pesquisa, inovação e disseminação de melhorias genéticas são os pilares da empresa, que investe mais de 34 milhões de euros em P&D ao ano.
Mais informações: www.topigsnorsvin.com.br
